Sentido de Vida: Um Mergulho Profundo no Conceito que Molda o Bem-Estar Humano
- apetef

- 19 de set.
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O sentido de vida é um dos pilares fundamentais para a compreensão do bem-estar humano, e sua investigação atravessa séculos de filosofia, psicologia e espiritualidade. Desde Aristóteles até Viktor Frankl, pensadores têm buscado entender como os indivíduos atribuem significado à própria existência. O artigo publicado na Psicologia USP traça um panorama histórico e teórico sobre esse conceito, revelando sua evolução e complexidade.

A psicologia contemporânea, especialmente por meio da psicologia positiva e da logoterapia, tem se dedicado a operacionalizar o sentido de vida como um construto mensurável. Modelos como o Tripartite de Sentido de Vida (MTSV) propõem dimensões interligadas — compreensão, propósito e valorização — que ajudam a mapear como as pessoas constroem e vivenciam o significado de suas vidas. Essa abordagem permite que o sentido de vida seja estudado de forma mais empírica, sem perder sua profundidade existencial.
No entanto, o artigo também destaca os desafios metodológicos e culturais que envolvem essa investigação. A ambiguidade conceitual, as variações semânticas e as diferenças culturais tornam a mensuração do sentido de vida uma tarefa complexa. Como afirmam os autores, “Sentido é, portanto, uma construção hipotética, algo não diretamente observável, mas sim concebido.” Essa frase sintetiza a delicadeza de estudar um fenômeno tão subjetivo quanto essencial.
“Sentido é, portanto, uma construção hipotética, algo não diretamente observável, mas sim concebido.” — Leontiev
(2013a), citado no artigo.
Autoras: Grazielli Padilha Vieira & Ana Cristina Garcia DiasInstituição: Universidade Federal do Rio Grande do SulPublicado em: Psicologia USP, volume 32, 2021 Link direto para o artigo: https://doi.org/10.1590/0103-6564e200149




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