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Violência contra as mulheres e suas formas de enfrentamento

  • Foto do escritor: apetef
    apetef
  • 4 de ago.
  • 2 min de leitura

Um relato de experiência sobre o Agosto Lilás e o enfrentamento da violência contra as mulheres.


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O artigo relata uma experiência de extensão universitária desenvolvida por estudantes de Enfermagem, com foco na promoção do Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização e combate à violência contra as mulheres. A ação foi realizada no Hospital Regional Mariano Coelho, em Currais Novos (RN), no contexto hospitalar da Clínica Obstétrica.


A principal atividade da intervenção foi a realização de uma Roda de Conversa com acompanhantes de pacientes internadas, buscando ampliar o conhecimento sobre a Lei Maria da Penha, identificar formas de violência doméstica e discutir estratégias de enfrentamento e denúncia.

Durante o diálogo, observou-se que muitos acompanhantes já tinham conhecimento de situações de violência, e conseguiram identificar as cinco formas principais definidas pela lei: violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Por outro lado, causou surpresa a percepção de que alguns profissionais de saúde presentes não conheciam plenamente essas formas de violência, o que evidenciou uma lacuna de formação.


Além da escuta ativa, os participantes receberam panfletos informativos, e o espaço foi usado como um ambiente de acolhimento e partilha. A ação, embora pontual, reforçou o papel transformador da educação em saúde, especialmente em ambientes institucionais, como hospitais e unidades de saúde.


Os autores defendem que estratégias educativas, mesmo simples, podem gerar impactos relevantes na conscientização social, na prevenção da violência e no fortalecimento das redes de proteção às mulheres. O artigo destaca ainda a necessidade urgente de capacitação contínua de profissionais da saúde, que muitas vezes são a primeira porta de entrada para vítimas em situação de violência.


📌 Principais pontos abordados:

  • A importância da promoção do Agosto Lilás como ferramenta de conscientização.

  • O papel do hospital como espaço educativo e de acolhimento.

  • A necessidade de formação dos profissionais de saúde sobre a Lei Maria da Penha.

  • O impacto positivo de rodas de conversa para mulheres e seus acompanhantes.

  • Incentivo ao fortalecimento das redes de denúncia, como o Disque 180.


Autores:Jardson Silva, Dayse Barbosa Silva, Rayssa Araújo Gomes, Liliane Pereira Braga

Publicado em: Revista Ciência Plural, v. 9, n. 2, 2023Link direto para o artigo:

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